PROFESSOR DE DANÇAS

PROFESSOR DE DANÇAS
PROFE MARCOS MEIRA

quarta-feira, 16 de maio de 2012

CURRÍCULO ESTILO em TANGO e MILONGA






Profe Marcos Meira, é bailarino, coreógrafo, palestrante e jurado em festivais de dança, tendo passado por  renomados grupos no folclore gaúcho, argentino e Internacional, como 35 CTG, C. F. I. "OS GAÚCHOS"  e Grupo VIDANÇA. Sua experiência como professor de dança abrange desde crianças (Colégio Farroupilha) até Grupos de Terceira Idade (Sogipa), além de ministrar cursos de sapateado gaúcho e argentino. A partir das danças de salão gaúchas (fandango), ampliou seu trabalho com as danças de salão, estudando com renomados professores, como Carlinhos de Jesus, Jaime Arôxa, Edson Nunes e Alexandra Quirinus, Alexandre Santos, Marcelo Chocolate e Sheyla Aquino, entre outros. Apaixonado pelo tango, busca em suas viagens a Buenos Aires, vivenciar e pesquisar a cultura tanguera, além da atualização com mestre argentino, Maestro Valentin Cruz.  È Advogado  e Educador Físico formado na  UFRGS.  *Professor de danças na Cadica, desde 2001, onde ministra aulas regulares de dança de salão, tango e milonga, e fandango.




Visite meu novo blog: www.profemarcosmeira.blogspot.com.br

TANGO: “ é um sentimento que se baila “.  Baile social de nível internacional, como uma prática popular, autenticamente rio-platense. É desenvolvido  tango de salão, seu ritmo, condução, postura, abraço e circulação na pista. Soma-se ao tango, a milonga e o tango-vals.

Público: todos os interessados.




O que trabalhaA dança, de modo geral, trabalha a consciência corporal, a coordenação motora, agilidade, ritmo e percepção espacial. Possibilita sensibilização de postura e expressões: comunicar, confiar, criar e compartilhar. Desenvolve a musculatura corporal de integrada e natural. Permite uma melhora na auto-estima e amplia as relações sociais. A Dança é arte e uma atividade física completa, e com regularidade traz muitos benefícios à saúde. “movimento é vida”.







domingo, 6 de maio de 2012

CURRÍCULO ESTILO em DANÇAS de SALÃO


   

      Profe Marcos Meira é bailarino, coreógrafo, palestrante e jurado em festivais de dança: 4º Fest Dança – Festival Nacional de Danças da Terceira Idade – Termas de Piratuba – SC, de 7 a 10 de Novembro de 2005. Em Agosto 2006 no Porto Alegre em Dança na PUC; Em 2010 no Festdança no Balneário Pinhal, entre outros; tendo passado por renomados grupos no folclore gaúcho, argentino e Internacional, como 35 CTG; C. F. I. "Os Gaúchos"  e  Grupo Vidança.  Sua experiência como professor de dança abrange desde crianças (Colégio Farroupilha) até Grupos de Terceira Idade (Sogipa), além de ministrar cursos de sapateado gaúcho e argentino. A partir das danças de salão gaúchas (fandango), ampliou seu trabalho com os ritmos mais tradicionais da danças de salão, estudando com renomados professores, como Carlinhos de Jesus, Jaime Arôxa, Edson Nunes e Alexandra Quirinus, Alexandre Santos, Marcelo Chocolate e Sheyla Aquino, entre outros, tendo realizado trabalhos junto a várias tradicionais escolas de Porto Alegre, como Escola Vera Guerra e Escola Karin Rushel.  Apaixonado pelo tango, busca em suas viagens a Buenos Aires e Montevideo, vivenciar e pesquisar a cultura tanguera popular rioplatense, além da atualização com mestre argentino, Valentin Cruz.  È Advogado  e  Educador Físico formado na UFRGS. *Professor de danças na Cadica Danças e Ritmos desde 2001, onde ministra cursos regulares.

Visite meu novo blog: www.profemarcosmeira.blogspot.com.br




Danças de Salão: As danças de salão são ritmos dançados nos bailes dos salões de festas e clubes, e assim, são populares e para todos. bolero, valsa, forró(chote, baião, rastapé ...) samba, merengue, salsa, cha cha cha, swing ou fox (soltinho), entre outros, são os ritmos mais praticados.




Público: para todos os interessados, a dança é para todos.
         “Quem dança é mais feliz”




Danças de Salão Iniciante: trabalha enfocando ritmo, passos básicos, condução, consciência corporal, desinibição...

Dança de salão Intermediário: enfoque em passos mais elaborados, limpeza de movimentos, detalhes de postura, condução, fluência na dança...

Dança de salão Avançado: montagens coreográficas respeitando o estilo popular de cada ritmo, incluindo todos os aspectos já trabalhados nos níveis anteriores




O que trabalha: A dança, de modo geral, trabalha a consciência corporal, a coordenação motora, agilidade, ritmo e percepção espacial. Possibilita sensibilização de postura e expressões: comunicar, confiar, criar e compartilhar. Desenvolve a musculatura corporal de forma integrada e natural. Permite uma melhora na auto-estima e amplia as relações sociais. A Dança é arte e uma atividade física completa, e com regularidade traz muitos benefícios à saúde. “movimento é vida”.



quarta-feira, 2 de maio de 2012

PROJETO ESCOLAR: "VEM DANÇAR"



TEMA: Formação do Grupo de danças do Colégio 

 JUSTIFICATIVA
            A dança é atividade física, arte, expressão, comunicação. É linguagem que reflete história, cultura e religiosidade dos povos. A pratica da dança nas situações escolares auxilia no desenvolvimento de aspectos cognitivos e psicológicos como memória, raciocínio, curiosidade, observação, criatividade, exploração, poder de critica e auto-confiança. Aprimora funções motoras como coordenação, equilíbrio, flexibilidade, resistência, agilidade, elasticidade, promovendo a melhora das funções respiratória e circulatória. Através da educação do movimento, desenvolve o domínio da orientação espacial e consciência corporal.(Vargas, 2001).”

            Muito tem se falado sobre os benefícios do ensino de dança na Escola, sobretudo visto que sua prática possibilita o exercício de determinados elementos como ritmo, consciência corporal e espacial, respiração, entre outros, que favorecem o desenvolvimento da expressão artística por meio do movimento corporal e do indivíduo como cidadão sensível.
O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança popular e folclórica é uma das formas de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho e significados. Dançar a cultura de outras regiões é conhecê-la, é de alguma forma se apropriar dela, é enriquecer a própria cultura (FELÍCITAS, 1988).
Realizar a dança de um povo, é se abrir para ela e ser agente da união entre as regiões e as nações, aí se justifica a importância de realizar aulas de dança na escola.


Professores: Lucélia Adami e Marcos Meira

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terça-feira, 1 de maio de 2012

COMO NASCEU O TRADICIONALISMO GAÚCHO





Há 60 anos, quase à meia-noite de 7 de setembro de 1947, uma
façanha surpreendeu o Rio Grande do Sul.

Um grupo de oito estudantes, liderados por João Carlos D
Ávila Paixão Côrtes, teve a idéia de capturar uma fagulha da Pira da
Pátria, em Porto Alegre, utilizando um cabo de vassoura com trapos
enrolados na ponta. O improvisado gesto tornou-se épico: lançou as
bases do Movimento Tradicionalista Gaúcho, que hoje se espalha pelo
Brasil e já chega aos Estados Unidos, à Europa e à Ásia.

Cavaleiros que atualmente percorrem o Estado transportando
archotes com a Chama Crioula, enfrentando frio e chuva, são gratos ao
pioneirismo de Paixão Côrtes e sua turma. Alunos do Colégio Estadual
Júlio de Castilhos, na capital, eles sofreram vaias e zombarias naquele
1947. Era ridículo andar de bombachas, também não convinha
tomar chimarrão nas praças.

 


 

Os oito desbravadores da Chama Crioula estavam no ardor dos
seus 20 anos, eram saudosos do umbigo deixado no campo e, sobretudo.
Tiveram a sagacidade de notar que os hábitos e cultura do Rio Grande
do Sul poderiam ser exterminados. Naquele pós-II Guerra Mundial, a
hegemonia norte-americana se infiltrava por meio de músicas, filmes,
estilos e o modo de vida caubói. Para completar, a herança da ditadura
Vargas (1937-19450) inibia a valorização regionalista em nome da
unidade brasileira.




Paixão Côrtes e os sete companheiros perceberam a urgência
de agir, e antes que fosse tarde. Organizaram um Departamento de
Tradições Gaúchas (DTG) dentro do Colégio Julinho, estimulando
concursos de danças, poesias, culinária, tertúlias e palestras.
Embrião dos atuais Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), o DTG criou
objetivos que até hoje vigoram. É uma espécie de Constituição Crioula.

Os oito bombachudos fizeram outras proezas, abismando os
cerca de 350 mil moradores daquela Porto Alegre que já ganhava
contornos de metrópole com edifícios, avenidas e o ronco dos
automóveis. Ao salvarem o que parecia se perder nos galpões,
transformaram o ano de 1947 em mais um documento de identidade dos
rio-grandenses. A Chama Crioula acendeu, há seis décadas, o fervor em
ser gaúcho.




A Chama Crioula não foi eternizada num repente. Antes de
criarem o lume que apontaria os novos rumos para as tradições gaúchas,
Paixão Côrtes e os sete amigos do Colégio Júlio de Castilhos sacudiram
Porto Alegre.

As surpresas começaram no final de agosto, quando montaram
um simbólico galpão dentro do Julinho, com fogo de chão, roda de mate
e declamação de poesias, fundando o Departamento de Tradições Gaúchas
(DTG). Foi o marco para os CTGs.





Em 5 de setembro, os oito jovens emocionaram a Capital ao
escoltar os restos mortais do general farroupilha David Canabarro.
Pilchados, com cavalos cedidos pelo Regimento Osório, acompanharam o
esquife de Canabarro, transportando de Santana do Livramento para ser
enterrado no Panteão Rio-Grandense, em Porto Alegre. As exéquias
faziam parte da Semana da Pátria. Acostumados a gracejos e deboches,
comoveram-se com a receptividade.

- As pessoas abanavam lenços, algumas choravam de emoção. O
Rio Grande se reagauchava lembra Paixão Côrtes.

Um acidente comprometeu a escolta. Na Rua da Conceição, o
cavalo de Cilço Araújo Campos, um dos porta-bandeiras do piquete,
escorregou e se pranchou (caiu de lado). Fernando Vieira, que vinha
atrás, esporeou a sua montaria e alcançou a bandeira do Brasil no ar,
evitando que caísse. A sua perícia foi aplaudida pelo povo.
  

 O cortejo de honra rendeu valiosas adesões. Maravilhado com
aqueles gaudérios que evocavam Piratini, onde nasceu, Luiz Carlos Barbosa Lessa se integrou ao grupo. O futuro escritor, folclorista, músico e historiador era outro desgarrado que se afligia com as trevas que engolfavam a cultura gaúcha.
O governo não cumpriu a promessa de construir o panteão
(Canabarro jaz numa parede do Cemitério da Santa Casa), mas os oito colegas seguiram a cavalgada, reforçados por novos idealistas. Em 7 desetembro, quando Paixão Côrtes apanhou uma centelha do fogo da Pira da Pátria, já havia voluntários suficientes para a Ronda que se estendeu até o dia 20, a data da RevoluçãO Farroupilha. Ivo Sanguinetti, Rubem Xavier, Barbosa Lessa, e outros indormidos ajudaram a manter aceso o candeeiro crioulo.




A centelha que ilumina o gauchismo




Os oito Julianos

Cyro Dutra Ferreira nasceu em Porto Alegre, em 1927 (já falecido).
Fazendeiro em General Câmara e patrão do CTG 35.

Antônio João Sá de Siqueira nasceu em Bagé, em 1928. Veterinário e
professor universitário.

Orlando Jorge Degrazia nasceu em Itaqui, em 1929 (já falecido).
Pecuarista em Cruz Alta e procurador-adjunto do Tribunal de Contas.

Fernando Machado Vieira nasceu em Porto Alegre em 1929 (já
falecido). Pecuarista em Cruz Alta, onde foi vice-prefeito.

João Carlos D´Ávila Paixão Côrtes nasceu em Livramento, em 1927.
Engenheiro-agrônomo, artista, folclorista e dançarino, autor de livros
e pesquisas históricas.

Ciro Dias da Costa nasceu em Pelotas, em 1928 (já falecido).
Engenheiro-agrônomo e vice-presidente da Fecotrigo.

Cilço Araújo Campos nasceu em Alegrete, em 1924 (já falecido).
Cirurgião-dentista e major da Brigada Militar.
João Machado Vieira nasceu em Porto Alegre, em 1927 (já falecido).
Advogado e pecuarista em Cruz Alta e no Mato Grosso.


No relho para impor respeito

Enquanto cavalgam pela Capital para despertar o civismo
gauchesco nos moradores, os oito estudantes do Julinho enfrentam
preconceitos. Ao fim da escolta dos restos mortais de David Canabarro,
próximo do cemitério da Santa Casa, Paixão Côrtes é insultado por um
homem que circula no bairro Azenha numa charrete aberta:

- Ô, palhaço, o Carnaval já terminou!

Ofendido, Paixão monta a cavalo e golpeia o zombador com um
mango (pequeno relho), de papada de touro por ter um látego de couro
cru de três dedos de largura. O outro contra-ataca com um relhador, o
longo chicote dos cocheiros. Os brigões são contidos pela polícia.





(Suplemento de Zero Hora, de 2 de setembro de 2007)*